A Revista Contempo estreia nesse abril de 2020 com o compromisso de circular a poesia brasileira contemporânea. Por acreditar nas revistas e periódicos, digitais ou impressos, como espaços democráticos para a promoção da literatura, temos o prazer de fazer o convite para que originais sejam enviados de acordo com as diretrizes descritas aqui. Vamos juntos!
Sertânica Metade era soco outra metade sopro e tudo era tanto pro meu coração tão pouco ********** Tapera O tempo é uma casa desabitada e esquecida no meio da estrada. Quem passou por ela e viu apenas uma casa, na verdade não viu nada. ********** Cânone aquele poeta e sua postura quase mística escreve enchendo linguística ********** Letal aqueles seios bélicos apontando seus bicos ... pequenas torres do desejo derretendo em minha boca ********** Esgrima metade de mim é um beco sem saída caminho sem volta traçado sem tropeço lonjuras disfarçadas desde o começo ********** Gravataria tropical O homem nos tribunais de cada dia. A mulher também. Porém, em inumerável menor número. Ele na gravata. Ela no salto. (a vida, na aparência, é o lugar onde tudo sorri) A equivalência do salto com a gravata. A abotoadura digital. O perfume franco-chinês. Os babados. Os clichês. Os que buscam nos códigos da justiça as leis do sangue derramado... Os donos da fome. Os in
Comentários
Postar um comentário